Mauro Paulino, Diretor-Geral do Datafolha
Alessando Janoni, Diretor de Pesquisas do Datafolha
(...) Ela já é mais candidata à Presidência do que candidata do presidente. Prova dessa aparente cristalização do voto encontra-se na evolução do conjunto de eleitores que se dizem totalmente decididos sobre seu candidato.
Em dez dias, esse segmento cresceu quatro pontos e alcança 81%.
Hoje, 18% dos entrevistados dizem que ainda podem mudar de candidato. Eram 27% em julho.
Como exercício de projeção, pode-se calcular como ficaria a intenção de voto caso esse estrato dos que cogitam trocar de candidato realmente decidisse fazê-lo.
Dilma ficaria com 46%, Serra com 27% e Marina com 10%. Ainda assim, a petista teria 54% dos votos válidos.
Em condições normais, sem fatos que abalem a concentração do voto de um ou outro candidato, espera-se a manutenção da tendência.
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