José Serra estava em casa entre os empresários reunidos pela Confederação Nacional da Indústria, em Brasília, para ouvir os pré-candidatos à vaga de Lula. A larga maioria ali votará nele.
Dilma Rousseff não parecia preocupada em ganhar alguns votinhos, mas sim em não errar. Aparentemente não errou. Repetiu o que tem dito para platéias semelhantes.
Serra saiu-se melhor. Porque demonstrou mais intimidade com os assuntos tratados. E porque não foi modorrento, sem sal, burocrático como Dilma.
A candidata de Lula ateve-se ao scripit concebido com antecedência. Pouco se afastou dele.
Serra improvisou, aconselhado pelo senador Tasso Jereissati (PSDB-CE). Estava solto, conseguiu até ser engraçado em algumas ocasiões - logo ele que costuma não ter graça.
A destacar, por fim, a elevação do tom crítico de Serra em relação ao governo Lula. E algumas alfinetadas que deu na própria Dilma.
Sobrou para a falta de planejamento do governo. Para a falta de investimentos em infraestrutura. Para os juros altos. Para o loteamento político de cargos.
O Serrinha Paz e Amor começou a ser arquivado depois da mais recente rodada de pesquisas de intenção de voto que apontou um empate entre ele e Dilma.
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