O apoio do PTB de Roberto Jefferson a José Serra é, por ora, um acerto de gogó. Só será formalizado numa convenção agendada para 19 de junho.
A despeito disso, Jefferson resolveu iniciar a lua-de-mel antes do casamento. Praticamente terceirizou o programa de TV de seu partido ao tucanato.
Noves fora um lote de inserções de 30 segundos, o PTB terá à sua disposição uma janela televisiva de dez minutos. Coisa fina. Rede nacional.
Pois bem, Jefferson confiou à equipe de Luiz Gonzalez, o marqueteiro de Serra, a produção de oito minutos da peça do PTB.
E quanto ao resto? Será usado pelo próprio Jefferson. Para quê? "Só preciso de um a dois minutos para apresentar Serra", diz o presidente do PTB.
Curioso. Serra é do PSDB. A coligação com o PTB é, por ora, uma intenção. Pela lei, a campanha só começa em julho. Na TV, só em agosto.
Dá-se à parceria eletrônica da turma de Serra com o partido de Jefferson o nome de “ilegalidade”.
Ou seja, depois de criticar o PT por ter convertido programas partidários em peças eleitorais, a oposição leva o vale-tudo às últimas consequências.
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