terça-feira, 25 de maio de 2010
Golpe tem cor azul e amarelo: Procuradora quer eleger José Serra sem eleição
Os meus queridos leitores lembram de quando o ministro Marco Aurélio de Mello se uniu com a oposição para dar o Golpe na reeleição do Presidente Lula?
Em 2006, o presidente do PFL, Jorge Bornhausen (SC), e do PSDB, Tasso Jereissati (CE), entregaram representação para o presidente do Tribunal, Marco Aurélio Mello.O PFL e o PSDB haviam apresentado um pedindo de impugnação da candidatura do Presidente Lula.Na ocasição, Marco Aurélio de Mello posou para fotos todo sorridente no meio dos politicos de oposição (Veja a foto) E veja a notícia em nossos arquivos
E você lembram quando Marco Aurélio Mello acusou o PT de grampear telefones do TSE? . Na época ele disse que, o objetivo do grampo foi realizar algum tipo de chantagem contra os ministros que vinham se destacando pelo rigor em seus votos, nos quais condenaram a campanha de Lula à perda de vários minutos de campanha. Leia aqui no arquivo do blog
Em 2006 quem estava concorrendo a eleição era Geraldo Alckmin do PSDB...Dessa vez, também é o PSDB com o Serra...E você lembra da empresa Fence do amigo do José Serra?...denúncia sobre o suposto grampo foi feita em relatório pela empresa de segurança privada Fence, contratada pelo TSE, e divulgada por Marco Aurélio.Empresa de segurança Fence mantém relações com José Serra? . Quando Serra era o ministro da Saúde ,pagou em 2003 ,R$ 56 mil à empresa Fence, para serviços de contra-espionagem. Leia aqui
Marco Aurélio de Mello está de volta tentado eleger tucano
A candidatura da ex-ministra Dilma Rousseff (PT) à Presidência caminha para ter problemas já no registro e, se eleita, na sua diplomação.
Na Folha dos tucanos; A afirmação é da procuradora da República e vice-procuradora-geral eleitoral, Sandra Cureau, que avalia que esses problemas podem surgir se casos de desrespeito à legislação eleitoral continuarem na pré-campanha.--(A mesma procuraddora está reomendando cassação do eputado Paulinho da Força Sindical. Sandra Cureau, acusa Paulinho teria utilizado veículos e outros recursos de sindicatos ligados à Força Sindical durante a corrida eleitoral de 2006. Além disso, ele teria extrapolado o limite de gastos da campanha).
Cureau diz haver "uma quantidade imensa de coisas" na pré-campanha de Dilma que podem ser interpretadas como abusos de poder econômico e político.
O Ministério Público Eleitoral está reunindo informações sobre os eventos dos quais a ex-ministra tem participado para pedir ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) a abertura de uma Aije (Ação de Investigação Judicial-Eleitoral) por abuso de poder econômico e político.
Em tese, a Aije poderá resultar na negação do registro ou no cancelamento da diplomação pela Justiça Eleitoral, como já falou, há dez dias, o ministro Marco Aurélio Mello, do TSE.
"A repetição desses fatos, evidentemente, vai configurar abuso na propaganda", disse a procuradora à Folha, em seu gabinete.
Os fatos a que Cureau se referia eram as multas que o TSE tem aplicado no presidente Luiz Inácio Lula da Silva e em Dilma. Lula já foi multado quatro vezes por propaganda eleitoral antecipada. Dilma, duas.
"Um dos casos em que se cassa o registro ou que se cassa a diplomação é quando há abuso de poder econômico ou político. E nesse caso poderia se configurar as duas coisas até", disse.
Segundo ela, um evento custeado com dinheiro público é abuso de poder político e também de poder econômico. "Um abuso de poder econômico até pior porque feito às custas de contribuições da população, que, afinal de contas, é quem paga impostos", reiterou.
Para a procuradora, que trabalha em eleições desde 1985, Lula -"infelizmente", diz ela-, em seus pronunciamentos públicos, participa diretamente da pré-campanha da petista.
Marco Aurélio acusa uso da máquinha e esquece José Serra
As constantes aparições de Dilma em eventos do governo depois de seu desligamento do ministério da Casa Civil, em março, foram classificadas pela vice-procuradora como uma "situação até mais estranha".
"Teve época em que ainda se justificaria, dependendo do caso, a presença da ministra-chefe da Casa Civil, porque ela estava no cargo. (...) Atualmente ela está afastada para concorrer. Então, há eventos que não tem porque estar presente", disse.
Para Cureau, a presença da ex-ministra indica desrespeito à legislação eleitoral. "Por que ela estava lá, se ela não é ministra, se ela não é nada? Ela estava lá para fazer campanha", afirmou.
Sobre os principais adversários de Dilma -José Serra (PSDB) e Marina Silva (PV)-, as representações sobre desrespeito à lei são bem menos numerosas. "Talvez por não terem a máquina pública [do governo federal]", disse.
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